segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nostalgia


Quem nunca acordou com aquela sensação noltálgica de poder reviver o que um dia já foi?
Quem nunca quis voltar e viver mais uma vez o que já se passou, fazer novas opções, ter outras e diferentes atitudes, modificar aquilo que hoje você já não consegue?

É incrível como o ser humano, sendo a máquina complexa que é, consegue recordar e reviver, embora apenas em pensamentos, situações e momentos que já se foram...
Geralmente quando temos esses "insights" é porque algo de melhor está por vir e com isso nos damos intensamente, vivemos "o todo" para que amanhã possamos olhar para trás e dizer: eu vivi! 

Viver é isso, é doar-se inteiramente, esbanjar o momento, o segundo de cada hora e aproveitar ao máximo tudo o que puder.

Hoje acordei com esta sensação, com a sensibilidade à flor da pele e pressinto que novidades estão por vir.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Liberdade



Essas coisas da vida: trabalhar, estudar, comer, dormir, viver, me enchem a paciência quando são mornas. Quero a intensidade, a vibração, quero correr, sorrir e cantar até não aguentar mais, quero o tudo ou o nada, quero me esforçar e saber que valeu a pena, mas nem sempre há disponível no mercado essa sensação. Há muitos produtos com a validade vencida, há o medo de consumí-las, o medo de se perder em algo que não se sabe onde vai dar. Mas é essa a minha busca incessante, pois o que já está previsto não serve para nada além daquilo que já está determinado, porém, aquilo que ninguém pode saber onde e quando vai chegar é onde mora o incrível, o impossível e a efervescência da liberdade. Por isso, quero sair de mim e ir além dos limites, ultrapassar fronteiras que me identificam com o que sou, ou melhor, com o que talvez, eu venha ser.

terça-feira, 8 de março de 2011

Realidade


Sinto que preciso me encontrar e para isso, é preciso me perder...mas isso já fiz, já me perdi no turbilhão de sentimentos envoltos no meu ser, não há mais espaço para novas chances e decepções. Chega! Agora eu quero voar dentro de mim, dentro do meu mundo, dentro do meu eu, superar os meu limites e escancarar as janelas da minha liberdade.


Busco a realidade e não um conto de fadas, embora pareça que busco o contrário. Esse é meu jeito de ser e quem perguntou a mim se eu queria ou não ser assim? Não posso mudar nada, e mesmo se pudesse, não mudaria.


No mundo real não há meio termo, ou é ou não é, e eu estava em cima do muro, fazendo o que? Observando, passivamente o perambular dos transeuntes que por ali passavam, e sem mais nem menos, hoje decidi, cai do muro de tal maneira que não precisei de ajuda para me levantar, cai e levantei-me, sozinha. Agora você me pergunta, quem sou, onde estou ou pra onde vou? Sou assim, estou no centro de minha vontade e vou pra onde quiser ir. Afinal, o que me importa no momento, são os meus anseios e ninguém poderá me segurar.

domingo, 6 de março de 2011

Devaneios



A vida devia vir acompanhada de trilha sonora, chocolate tem que ser preto, livros são passaportes, barulho de chuva é bom em qualquer lugar e quando acontecesse, o mundo deveria parar...mães poderiam possuir vida eterna, aniversários não podem ser esquecidos, a melhor data é a páscoa, flores não podem faltar, e sentir-se especial é a melhor coisa de todo o universo!

Voltando!!!




Vou ativar novamente o meu blog, sinto falta de escrever. Sei que estou super atarefada com o TCC, Relatórios de Estágios e um tanto de livros para ler, porém, percebo que falta-me algo, e é essa arte que corre nas minhas veias, a arte de escrever e expressar por palavras os sentimentos do meu âmago.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Livro: O amor nos tempos do Cólera

Nesta bela obra, G.G. Márquez traz mais que uma grande história de amor. Em " O Amor nos Tempos do Cólera" o leitor é apresentado a uma sociedade que permeia entre a decadência e a possibilidade de ascensão. Os personagens principais "navegam" em altos e baixos sociais, sendo frutos de uma sociedade que busca sua identidade. Uma sociedade imersa num desconcerto como o do próprio personagem de Florentino Ariza, pra quem os sofrimentos do amor e do cólera não tem qualquer distinção.